Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial acende o alerta para a qualidade de vida da população
A hipertensão arterial é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias, explica cardiologista do Hapvida
O alerta para prevenir e também controlar os índices de pessoas acometidas pela hipertensão no Brasil é um dos motivos de se celebrar, em 26 de abril, o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Hábitos saudáveis envolvendo alimentação balanceada, atividades físicas e visitas regulares ao médico têm o poder de transformar o dia a dia de qualquer pessoa.
A hipertensão é uma doença silenciosa, sendo conhecida popularmente como “pressão alta”. É caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias, acometendo pessoas de qualquer idade, inclusive crianças e adolescentes. O número de pessoas com a doença tem crescido no país nos últimos anos: no Brasil, 388 pessoas morrem por dia por hipertensão. Em 2006, 22,6% da população eram hipertensos; já em 2021, o número saltou para 26,3% conforme aponta o Ministério da Saúde.
Segundo o cardiologista do Grupo Hapvida NotreDame Intermédica, Dr. Alexandre Gayoso, o sal e a ausência de atividades físicas são os grandes vilões do coração, favorecendo o surgimento da hipertensão. Além disso, problemas de saúde, como doenças renais ou alterações cardíacas, são também fatores de risco para muitas pessoas.
“Quando não controlada, a hipertensão leva a complicações como insuficiência cardíaca ou renal e acidente vascular cerebral, conhecido simplesmente pela sigla AVC. Esses quadros têm levado muitas pessoas a óbito, incapacitação e internações”, explica o Dr. Alexandre. “150 min de atividade física semanal, sono reparador de 8h e uma alimentação leve e de origem natural são fortes aliados para a qualidade de vida da população”, completa.
Os principais sintomas da pressão alta são: enjoo, tonturas, dor de cabeça, sonolência, zumbido no ouvido e alterações da visão. Esses sinais surgem quando acontecem picos de pressão, ou seja, quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9).
Mas nem tudo é hipertensão, afirma Dr. Alexandre. Com a rotina do dia, muitas situações podem aumentar a tensão arterial sem representar diretamente a doença. O diagnóstico pode ser feito por meio de aferição a ser realizada por um profissional de saúde a fim de evitar erros. “Para confirmar o diagnóstico é recomendável realizar três medições da pressão arterial em três dias diferentes, no intervalo mínimo de uma semana entre cada medição”, recomenda.
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