Equipe encerra as gravações do filme ‘Ária – Fazendo A Vida Viver’

Equipe encerra as gravações do filme ‘Ária – Fazendo A Vida Viver’

As gravações do filme ‘Ária - Fazendo a Vida Viver’ foram encerradas na última semana. A produção vai contar a memória da jovem Ária Paraense Ramos, de 18 anos, assassinada com um tiro enquanto tocava seu violino no Ideal Clube, em 1915. Com direção de Cleinaldo Marinho, o processo de filmagem foi preparado “bem antes para que tivesse o maior êxito”.

 

“Porém, enfrentamos diversos desafios, como as mudanças climáticas, por exemplo. Mas acredito que temos um material cinematográfico rico e com o talento de cada departamento desse filme. Aliás, são pessoas muito talentosas, o que facilita para que tenhamos uma obra bem assertiva e com um teor artístico maravilhoso”, comenta o diretor.

 

Entre os cenários escolhidos para as gravações estiveram o Palácio da Justiça, o Ideal Clube, a Casa Eduardo Ribeiro, o Paço da Liberdade, Palácio Rio Branco, o Teatro Amazonas e a Rua Bernardo Ramos, além de uma igreja localizada na BR-174.

 

 

“Inclusive, isso tudo me fez ver o quanto é bom termos nossa história preservada, estimulando assim até mesmo a autoestima da população. Esses prédios têm muita história, e eles precisam ter sua preservação constantemente assistida, oportunizando cenários, possibilitando um produto artístico. Seria ainda mais difícil filmar em um local em que não temos um centro histórico, em partes preservado, já que estamos falando de filme de época", salienta Cleinaldo.

 

De acordo com o diretor, entre as cenas mais difíceis de serem gravadas, está a realizada na casa escolhida para ser a moradia de Ária. Uma espécie de lança estava acoplada à câmera do lado externo do local, em uma altura de mais de cinco metros, para capturar a imagem entrando pela janela até chegar a um metro de distância da personagem.

 

“Foi algo bem difícil, mas muito bem executado. E gravar a morte de dois personagens na igreja em declínio, na BR-174, também foi bastante trabalhoso. Mas no final, tudo é muito satisfatório e cada cena tem uma grande singularidade”, define ele.

 

Experiência

Interpretando Ária, a atriz Bruna Pollari afirma que é “muito interessante pensar que o caso tem tantas ‘versões’ diferentes, e que é conhecido popularmente”. “Além disso, foi muito bom entender a diferença de uma atuação para o cinema. Tenho experiência com teatro, e foi oportuno entender mais sobre essa outra área. Essa experiência foi muito boa, bem como conhecer profissionais de diferentes funções tão experientes e dedicados a esse ofício”, comenta.

 

Ao todo, mais de 180 empregos de forma direta e indireta – entre elenco principal, figurantes, direção, fotografia, figurinistas, transporte, sonorização – estão sendo gerados ao longo de todo o processo de construção do filme. Agora, a obra está em fase de pós-produção, que é a parte da junção de todas as cenas gravadas, bem como o trabalho de sonorizar e ajustar a trilha sonora.

 

A equipe é formada, ainda, por: Lucas Silva (diretor de fotografia), Marcos Antônio (câmera), Denis Carvalho (diretor de produção), Beto Padilha (produtor), Ana Oliveira (assistente de direção), Luny Tota (arte), Ana Carolina Souza (assistência), Jonatas Sales (figurinista), Miqueias Barbosa (assistência), Augusto Pontes (assistência) e Paula Santos (assistência), Heverson Batista (captação de som), Reginaldo Tyson (maquinaria), Rafael Corrêa (assistência), Evandro Repolho (elétrica), Alexandre Leite (assistência), Eugenio Lima (maquiagem e caracterização), Jessyca de Souza (assistência) Jamylle Jackson (assistência), Naieli de Aquino (continuísta).

 

Já o elenco conta com: Gabriel Mota, Rosana Neves, Jôce Mendes, Leonardo Novelino, Michel Guerreiro, Vanessa Pimentel, Ariadna Mendes, Marcia Vinagre, Valderes Souza, Agrippa Luz. Além disso, a equipe também é composta por Ataliba Souza (transporte), Ericeli Rangel (transporte), Luiz Carlos de Souza (transporte), Glaucia da Mata (catering), Verônica Lessa (catering), Bheatriz Codeiro (catering) e Silvio Cordeiro (catering).

 

“Agora vamos fazer todo o trabalho de pós-produção que culminará com o lançamento no dia 24 de outubro, dia do aniversário de Manaus. Então, vamos dar esse presente à cidade, que será a exibição dessa avant-première”, finaliza Cleinaldo Marinho.

 

Esse projeto cinematográfico foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo, e tem o apoio do Governo do Amazonas, Conselho Estadual de Cultura, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, Ministério da Cultura e Governo Federal.