Senador vai ao TCU contra Lula por fim de sigilo do cartão corporativo
Presidência gastou em torno de R$ 8 milhões com o cartão corporativo em 2023. Valor é superior ao pago nos governos Bolsonaro, Dilma e Temer
O líder da oposição, Rogério Marinho (PL-RN), ingressou com uma representação contra o presidente Lula no Tribunal de Contas da União para apurar indícios de irregularidade nos gastos com o cartão corporativo da Presidência da República.
Na petição, Marinho também solicita o levantamento do sigilo de todos os gastos nesta modalidade de pagamento e que o Tribunal avalie “a adequação das referidas normas e procedimentos para assegurar a eficiência, a economicidade, a moralidade e a impessoalidade destes gastos e a publicidade e a transparência das informações sobre eles”.
Como mostramos nesta semana, o staff de Lula gastou em torno de R$ 8 milhões com o cartão corporativo nos oito primeiros meses de 2023. Em média mensal, o valor é superior ao pago nos governos Bolsonaro, Dilma e Temer.
“Apesar destes elevados gastos, não há qualquer transparência ou accountability sobre a destinação, a economicidade ou a eficiência das compras realizadas pelos seus portadores. O governo federal se recusa a fornecer as informações detalhadas e individualizadas sobre o uso destes cartões, atribuindo o rótulo de ‘sigiloso’ a todas as informações”, argumenta Marinho na petição encaminhada ao Tribunal de Contas da União.
“Tem se notado um aumento considerável nos gastos da Presidência da República com cartões corporativos, levantando suspeitas não só sobre gastos eventualmente excessivos e/ou supérfluos, mas também sobre a intenção dos seus usuários, que sabem da (indevida) proteção que lhes garante o sigilo imposto às informações com estes gastos”, declara o parlamentar.
Com informações do Antagonista
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