Amazonas assina criação da Câmara de Bioeconomia da Amazônia em Miami

Iniciativa pretende facilitar investimentos para comercializar produtos da florestal no mercado global

Amazonas assina criação da Câmara de Bioeconomia da Amazônia em Miami

O Governo do Amazonas assinou, na quarta-feira (10/05), a criação da Câmara de Bioeconomia da Amazônia. Com sede em Miami, nos Estados Unidos, a iniciativa tem o objetivo de fomentar investimentos para comercialização de produtos da floresta no mercado internacional.

A Câmara foi viabilizada pela Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF Task Force) junto à Universidade da Flórida. Agora, o Amazonas, bem como os demais Estados da Amazônia membros do GCF, passam a integrar o grupo de fundadores do espaço.

Segundo o secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Taveira, que esteve na solenidade representando o governador, Wilson Lima, a expectativa é que a Câmara incentive uma maior interação com o mercado global, para incentivar a bioeconomia, estimular cadeias produtivas sustentáveis e fortalecer a geração de renda no estado.

“Esta é uma ação que nasceu para que produtos da sociobiodiversidade da Amazônia tenham acesso a mercados internacionais, ajudando na criação de um sistema regional de inovação com base na floresta e seus recursos. A ideia é que a gente possa ampliar a geração de renda sustentável, fortalecendo uma economia de base florestal sólida e de reconhecimento internacional”, ressaltou o secretário.

As primeiras tratativas para criação da Câmara iniciaram na 13ª Reunião Anual do GCF Task Force, realizada em fevereiro, no estado de Yucatán, no México. Na ocasião, o governador assinou um Memorando de Entendimento para intensificar as cooperações para o comércio de produtos da bioeconomia.

Plano de Bioeconomia do Amazonas

Além da criação da Câmara, o Governo do Estado também garantiu recursos, por meio da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (United States Agency for International Development, USAID), para elaboração de um Plano de Bioeconomia para o Amazonas.

 A proposta é estruturar um sistema de inovação da floresta em pé, junto a parceiros internacionais, que vai incluir, também, a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam).