Após ofensas de Eduardo Braga, Wilson Lima tem direito de resposta concedido pela Rede Amazônica
Após a ação coordenada pelos advogados de Wilson Lima, o Departamento Jurídico da Rede Amazônica entendeu que Eduardo Braga descumpriu as regras pré-estabelecidas
Manaus - O governador e candidato à reeleição, Wilson Lima (União Brasil), teve direito de resposta concedido, na edição desta segunda-feira, 19, do telejornal JAM1, da Rede Amazônica, após entrar na Justiça solicitando o espaço, sob a justificativa de ter sido ofendido pelo oponente nas urnas, senador Eduardo Braga (MDB), durante entrevista à emissora, na última semana. As regras da rodada de entrevistas vetavam aos candidatos, a menção aos demais postulantes ao cargo, com acusações. A resposta teve a duração de 1 minuto.
Após a ação coordenada pelos advogados de Wilson Lima, o Departamento Jurídico da Rede Amazônica entendeu que Eduardo Braga descumpriu as regras pré-estabelecidas e informadas em reunião, aos representantes e assessores dos políticos.
Durante a entrevista, Braga, que figura em terceiro colocado na corrida pelo Governo do Amazonas, nas últimas seis pesquisas divulgadas entre agosto e setembro – inclusive na Pesquisa Ipec, divulgada no último sábado-, afirmou que Lima havia mentido sobre a existência de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) no interior do Estado, inauguradas durante sua gestão, informação desmentida por dados públicos contidos no CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde), do DataSus. Na plataforma, consta a existência de UTIs nas modalidades adulto e pediátrica em Parintins e em outros dois municípios do Estado.
No direito de resposta, Wilson Lima destaca que, “irresponsavelmente”, Braga trouxe informações falsas sobre sua gestão, como a de ele soube com antecedência da possibilidade de faltar oxigênio medicinal em Manaus, durante o segundo pico da pandemia da Covid-19, o que não ocorreu, de acordo com o governador. “Por falta de conhecimento, Eduardo Braga apela e ofende”.
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