Diferença entre nascimentos e óbitos volta a crescer em março no Amazonas
Após aproximação histórica, que chegou a apenas 11% no mês de janeiro, Estado volta a registrar aumento nos nascimentos em relação aos óbitos
São Paulo - Após dois meses registrando grande diminuição na diferença entre nascimentos e óbitos, que atingiu o menor patamar em janeiro deste ano, quando chegou a apenas 11%, os nascimentos voltaram a crescer e os óbitos a diminuírem no Amazonas. Neste terceiro mês do ano, foram registrados 6.001 nascimentos e 2.324 mortes, sendo que a diferença entre ambos ficou em 3.677 registros, número promissor para a volta da normalidade no Estado, com 158% nascimentos a mais do que mortes.
Em janeiro, pior mês da pandemia de Covid-19 no Estado, esta diferença foi de apenas 437 atos, sendo 4.290 nascimentos e 3.853 óbitos. Em fevereiro, mês também fortemente atingido pela segunda onda da Covid-19, iniciou-se a tendência no aumento de atos. No total, foram 4.722 nascimentos e 3.698 óbitos gerais, chegando a diferença de 1.024 registros.
Os dados constam do Portal da Transparência do Registro Civil (http://transparencia.registrocivil.org.br/inicio), base de dados abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos Cartórios de Registro Civil do País, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), cruzados com os dados históricos do estudo Estatísticas do Registro Civil, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nos dados dos próprios cartórios brasileiros.
"É motivador saber que estamos nos recuperando desse momento tão traumático para os amazonenses. O acompanhamento frequente desses dados auxilia o Poder Público na tomada de decisões relacionadas ao enfrentamento da Covid-19. Espera-se que essa diminuição continue, mas, para isso, a população deve seguir com as práticas de prevenção que, aliadas à vacinação em andamento, nos dá a esperança de um futuro sem esses dados alarmantes", disse o presidente da Associação dos Notários e Registradores do Amazonas (Anoreg/AM), Marcelo Lima Filho, assegurando que os números seguirão sendo disponibilizados à população, da forma mais rápida e transparente possível.
À título de comparação, nos últimos anos, em média, eram registrados 5 mil nascimentos a mais em relação ao total de mortes, ainda segundo dados do Portal da Transparência.
Cenário nacional
Enquanto o Amazonas se recupera dos impactos da segunda onda, o Brasil vive o mesmo momento crítico. A alta no número de mortes no mês de março provocou um fenômeno inesperado no país: a aproximação recorde entre os números de nascimentos e óbitos, que atingiu o menor patamar da série histórica. Com 227.877 nascimentos e 179.938 óbitos, a diferença entre ambos ficou em apenas 47.939 atos, o que equivale a 27%, e uma redução histórica de 72% desde o início da pandemia em março de 2020.
Com informações da assessoria de imprensa
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