Investimento em inovação protege o meio ambiente

Construtora celebra aniversário com produção mínima de resíduo e descarte correto para salvar o planeta

Investimento em inovação protege o meio ambiente
RD Engenharia investiu em método construtivo de paredes de concreto moldadas in loco para ter o mínimo de perdas - Foto: Divulgação

Manaus - O Brasil, conforme dados de 2018 da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), produziu 79 milhões de toneladas de lixo só́ naquele ano. Cerca da metade dos resíduos foi oriunda da construção civil. Preocupada com a produção excessiva de resíduos sólidos e o descarte inapropriado de materiais, a construtora amazonense RD Engenharia investiu em método construtivo de paredes de concreto moldadas in loco para ter o mínimo de perdas e praticamente zerar os elementos inúteis.

O sistema, que consiste na produção das paredes de concreto no próprio canteiro de obras, evita o gasto com o transporte, assim como a possibilidade de dano ao material, ampliando significativamente o tempo de vida útil das construções. A inovação tecnológica reduz o custo final da obra e o prazo de conclusão.

A substituição do método tradicional de construção em tijolos por paredes de concreto beneficiou diretamente os clientes. De acordo com a gerente Aline Viana, a meta de entregas vem sendo superada com bastante frequência. “O tempo de construção dos nossos empreendimentos imobiliários é de aproximadamente 24 meses. Na maioria das vezes, entregamos os empreendimentos com antecedência em relação ao prazo contratual. Muitos clientes do setor imobiliário, que moram em imóveis alugados, comemoram essa antecipação”, afirmou a gerente.

A construção caracterizada pelos especialistas como “enxuta” pelo baixíssimo desperdício gera, em média, 0,48 m³ de resíduos para cada m² de área construída. O montante representa 10% do resíduo produzido em obras tradicionais. Isso ocorre porque o chapisco, o reboco convencional para o acabamento, não é necessário. A aplicação da textura pode ser feita direta na parede.

O CEO da RD Engenharia, empresário e engenheiro civil Romero Reis, enfatiza que as sobras dos canteiros de obras são classificadas e direcionadas para locais específicos a fim de não poluir. “Madeiras e metais são destinados para parceiros que reaproveitam ou reciclam estes artigos. O que está́ inservível, é enviado para aterros controlados. Nossa meta é mitigar os impactos ambientais, protegendo a natureza e as pessoas, afinal a sobrevivência de um está relacionada ao bem-estar do outro”, destacou Romero Reis.

26 anos de história

Desde que iniciou suas operações em 1995 na capital amazonense, a RD Engenharia vem acumulando superações e evoluções na área da construção civil, beneficiando diretamente os parceiros e clientes. Construiu mais de três milhões de m². A metragem corresponde a 400 indústrias ou 40 mil unidades habitacionais. A empresa, atualmente, desenvolve atividades nos ramos da incorporação e construção civil de obras públicas, privadas, residenciais e industriais.

 

Com informações da F5 Comunicação