PF e CGU organizam operação para o dia em que o STJ analisa se recebe ou não denúncia contra Wilson Lima
O ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), assinou 25 mandados judiciais, referentes ao desdobramento da operação 'Sangria', no final da tarde desta terça-feira (1)
Manaus - Na busca por ‘culpados’ na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, o Governo Federal, por meio da Controladoria-Geral da União (CGU) e intermédio da Polícia Federal (PF), cumpriu pela quarta vez mandados de busca e apreensão contra o governo Wilson Lima, nesta quarta-feira (2), em menos de 1 ano. Ainda nesta quarta, o Superior Tribunal de Justiça (STF) analisa se aceita ou não denúncia contra Lima, ajuizada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
A operação investiga suposto desvio de recursos públicos para ações de enfrentamento a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), no Amazonas, e analisa processos licitatórios de 2020, que também já foram alvo em outros desdobramentos da operação ‘Sangria’.
O ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), assinou 25 mandados judiciais, no final da tarde desta terça-feira (1). Ao todo, são 19 mandados de busca e apreensão e seis de prisão temporária, todos sendo cumpridos em Manaus e Porto Alegre (RS).
A PF não informou, até o momento, quais documentos estão sendo procurados, tendo em vista que os mesmos já foram recolhidos nas outras fases da operação ‘Sangria’. Além disso, há suspeitas de que ação tenha a intenção de tão somente expor o governador Wilson Lima.
Desdobramentos
Na primeira fase da operação ‘Sangria’, deflagrada em junho de 2020, foi investigado um suposto superfaturamento na compra de 28 respiradores de uma empresa comercializadora de vinhos. A segunda fase, em 8 de outubro de 2020 e que teve como alvo o vice-governador Carlos Almeida (PSDB), realizou buscas e apreensões para verificar a atuação de agentes públicos e empresários que teriam participado do processo de aquisição.
Na terceira foram investigadas supostas irregularidades no pagamento de R$ 191 mil para o transporte de 19 respiradores pelo Governo do Estado do Amazonas, frete que deveria ter sido custeado pela empresa fornecedora dos referidos equipamentos.
Com informações do Portal O PODER
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