Saiba como identificar o ócio e evitar que o tempo livre se transforme no vilão da sua rotina
Especialista indica atividades que proporcionam relaxamento e bem-estar
Janeiro e verão. Tempo de férias escolares e recesso em muitas empresas. É nessa época que muita gente aproveita para descansar após o ano que passou e se preparar para o ano novo que se inicia. Mas, afinal, o tempo livre pode atrapalhar a sua rotina e fazer você se tornar uma pessoa ociosa?
A terapeuta ocupacional Palila Auad, da Hapvida NotreDame Intermédica, diz que é preciso ter cuidado com o ócio e saber identificá-lo. “Embora o descanso total possa ser benéfico para o bem-estar mental e físico, o excesso de ociosidade pode desencadear o sedentarismo, a falta de propósito e o isolamento social, impactando, inclusive, a rotina do sono”, alerta.
Em crianças, o ócio pode ser bastante comum em época de férias escolares quando a rotina dos pequenos muda e o tempo sem “nada para fazer” parece não ter fim. “Tornar o período mais atrativo envolve oferecer uma variedade de atividades divertidas e educativas. É importante ressaltar que a participação direta dos pais nessas atividades não só contribui para o desenvolvimento cognitivo e físico das crianças, mas também molda aspectos emocionais e sociais essenciais para uma infância equilibrada e saudável”, orienta.
Dentre as atividades que podem reduzir o ócio, estão:
• Passeios ao ar livre, como idas a praias, trilhas ou piqueniques.
• Oficinas criativas de arte, música, dança, culinária ou ciências.
• Acampamentos de férias. “Considere inscrever as crianças em acampamentos temáticos, como esportes, aventura, teatro ou ciências”, exemplifica.
• Aulas de verão: esportes, idiomas, artes marciais ou música.
• Dias temáticos: atividades caseiras, como dia de cinema, dia de jogos de tabuleiro, dia de culinária ou dia de arte.
• Leitura recreativa. “Incentive a leitura recreativa, proporcionando acesso a livros interessantes e desafiadores, com um espaço aconchegante para a leitura e debates sobre os conteúdos lidos para estimular o raciocínio e o senso crítico”, pontua.
• Viagens em família. “Isso não apenas oferece uma pausa na rotina, mas também cria memórias duradouras”, sugere.
“Além da supervisão, vale destacar a relevância do estreitamento de vínculos, da elevação do senso de pertencimento e do aprimoramento da autoestima da criança. O tempo investido nas atividades compartilhadas cria um ambiente de apoio que é fundamental para o bem-estar emocional e psicológico das crianças”, completa a profissional.
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