Sinésio Campos acredita que Justiça não vai se ‘intrometer’ nos trabalhos da CPI da Energia
O deputado estadual Sinésio Campos é o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga a prestação de serviço da Amazonas Energia
Manaus - O deputado estadual Sinésio Campos (PT) afirmou em entrevista, nesta quinta-feira (9), ao ‘Jornal da Cidade’, da REDE NORTE DIGITAL, que a Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM) fez seu papel em fiscalizar e abrir a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Energia. No entanto, o parlamentar revela que confia no Pleno do Poder Judiciário para dar prosseguimento a comissão, após a decisão do Plantão do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) suspender os trabalhos no Legislativo.
Sinésio Campos foi o autor no plenário Ruy Araújo do pedido de abertura da CPI que investiga a empresa Amazonas Energia, e que mesmo com a decisão do Judiciário de “brecar” e “retardar” o trabalho de fiscalização no Poder Legislativo, a procuradoria da Casa vai recorrer judicialmente o pedido da concessionária de energia elétrica.
“Nesta quinta (9) vai haver o planejamento das atividades da CPI da Amazonas Energia. O que estão tentando fazer é postergar ela, tendo em vista que não se sustenta essa liminar concedida em um sábado a noite, e que essa suspensão da instalação defendida pelos advogados da empresa dizendo que não tem um fato gerador. Mas eu digo para você que tem um fato gerador”, disse o parlamentar.
Campos revelou que toda a sociedade amazonense sabe que a Amazonas Energia tem prestado um péssimo serviço para população do Estado há anos. “O fato determinado é apurar as irregularidades no fornecimento de energia elétrica por parte da empresa, que no mais são desdobramentos como: perdas econômicas para população consumidora, tanto na capital e no interior, blecautes, apagões, perdas de energia, né? Precariedade da manutenção, ou seja, foram incluídos esses vícios, mas são pontos secundários que serão objetos de apreciação”, destacou o deputado.
Conforme o petista, a CPI teria que ter no mínimo oito assinaturas, no entanto, teve 11. “As tarifas da empresa são elevadas, descumprimento da lei estadual são recorrentes no que se diz respeito ao código de energia durante o período de Covid-19. Então, isso tudo está inserido nas irregularidades e no fornecimento, ou seja, quando descumpre uma lei é uma irregularidade. Por isso, não tem porquê esse questionamento jurídico feito pelos advogados da empresa, que nada mais é do que uma forma de postergar, de protelar os inícios das atividades da CPI”, finalizou ele.
Com informações do Portal O PODER
Comentários do Facebook