Três dias após reinauguração, Casarão de Ideias recebe 2 mil visitantes
Entre a última sexta-feira (05/07) e o domingo (07/07), o Centro Cultural Casarão de Ideias (CCCI), que reinaugurou na última quinta-feira (04/07), recebeu 2 mil visitas. Localizado na Rua Barroso, 277-279, bairro Centro, zona sul de Manaus, o espaço passou por uma obra de revitalização e expansão, e agora conta com uma livraria de rua, galeria de arte, área para oficinas e mais uma sala de exibição do Cine Casarão.
Segundo João Fernandes, diretor do centro cultural, o alto fluxo de visitas nos primeiros dias após a reinauguração demonstra o interesse da população por opções culturais. “Esse número é a prova de que existe uma forte demanda em torno de espaços e eventos de cultura. A expansão do Casarão, inclusive, é em razão dessa procura. Expandimos para abranger os mais diversos segmentos da cultura e da arte. O resultado tem sido extraordinário”, comenta ele.
Entre os destaques está a Livraria da Barroso, que conta com 1 mil títulos de importantes editoras como: Rocco, Companhia das Letras, Intrínseca, Vozes, Globo, Todavia, entre outras. O espaço possui pufes para que os leitores possam fazer uma ‘degustação’ das obras vendidas.
Outro destaque do prédio anexo, são os espaços para oficinas e para exposições, sendo um localizado na área externa e outro no último andar do Casarão. “Também sentíamos a necessidade de expandirmos os nossos horizontes. Para isso, desenvolvemos ambientes nos quais as pessoas possam aprender mais sobre cerâmicas e plantas, por exemplo, ou promover um desfile de moda. Nossa meta é agregar, sempre”, finaliza João.
Exposições
Atualmente, o Casarão de Ideias está com duas exposições: Maquetes Cenográficas – Microuniversos Físicos e Digitais’, do cenógrafo Juca di Souza, e ‘Shipibo-Konibo – Retratos de Mi Sangre’, do fotógrafo peruano David Diaz.
‘Maquetes Cenográficas’, que conta com busca valorizar a importância da construção de maquetes em projetos cenográficos, pois ajudam na visualização, comunicação e planejamento de espaços cênicos. É por meio da maquete, que profissionais de direção de arte, cenógrafos, diretores e toda equipe de produção podem ter compreensão do ambiente que será criado.
Já em ‘Shipibo-Konibo – Retratos de Mi Sangre’, o jovem fotógrafo David Diaz Gonzales oferece uma cuidadosa imersão na vida cotidiana da comunidade shipibo da qual ele é oriundo. Especialista em design gráfico digital, ele adquiriu há oito anos sua primeira câmera e, agora, vive em Lima, onde estuda Fotografia e se interessa em particular pela obra de artistas pioneiros como Martin Chambi e outros, cuja marca busca assimilar o registro de suas raízes amazônicas.
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