'Sou oposição ao novo governo e queremos continuar fazendo uma política séria, verdadeira e sem vícios', afirmou coronel Menezes
O ex-candidato ao Senado afirmou que está à disposição da população de Manaus e que o Partido Liberal (PL) vai ocupar espaço de destaque em 2024 e 2026
Manaus - O militar da reserva do Exército Brasileiro, coronel Alfredo Menezes (PL), afirmou que é oposição ao novo governo e continuará a fazer uma política séria, verdadeira e sem vícios e ainda retrucou que quem tem medo de militar é bandido, ladrão e corrupto. A declaração foi dada em entrevista a rádio Cavok, ocorrida nessa quinta-feira, 19.
“Tenho conversado com o meu presidente do partido, Alfredo Nascimento, que estará desenhando como fará nas eleições de 2024. Queremos uma participação efetiva e o meu nome está à disposição, pois o PL está avaliando o espaço que o partido quer ocupar em 2024 e 2026”, comentou Menezes.
Na entrevista, o ex-candidato ao Senado afirmou que tirou uns dias de folga após as eleições e também aproveitou para passar por alguns locais em Manaus e no interior para agradecer a votação de 2022. “A gratidão é a memória do coração. Tenho passado por muitos locais e agradecido à votação expressiva que tive. Dois anos atrás, tive em torno de 12% dos votos de Manaus, após disputar um cargo no executivo, e na eleição passada, aumentamos para pouco mais de 50%, somente na capital. Por isso, agradeço a todos que confiaram e votaram em mim e no presidente Bolsonaro”, ressaltou.
Menezes afirmou que é preciso continuar defendendo uma política séria, verdadeira e sem vícios, diferente de como tem observado o cenário local. Sobre o resultado das urnas, ele destacou que apesar de não ter sido eleito, saiu vencedor pelo número de votos, que ultrapassaram 544 mil somente em Manaus, e que fez uma análise de seus pontos fortes e fracos. “O ouro é uma pedra bruta e precisa do fogo para chegar ao objeto final. Reavaliei meus ganhos e perdas das últimas campanhas, pois todos sabem que nunca fui um político profissional, por isso pretendo agir diferente e não repetir os mesmos erros”, comentou.
O militar da reserva comentou ainda que quem está no poder hoje não representa o povo brasileiro na sua essência. Ele disse que é preciso fazer uma oposição inteligente, praticando uma política séria, verdadeira e sem manipulação como compras de votos. “Temos que manter nossa esperança de pé de que não é neste regime ou sistema de esquerda totalitarista, que procura impor o terror pelo medo e narrativa, que o Brasil será uma grande nação. Temos que conviver com as minorias e respeitá-las, mas a Democracia é o governo da maioria. E repito quem tem medo de militar é bandido, ladrão ou corrupto.”, finalizou.
Com informações da assessoria de imprensa
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