Abrasel no Amazonas estima que empresas demitam mais pessoas durante esta fase da Pandemia e fechem em definitivo

O setor que empregava diretamente mais de 80 mil e indiretamente mais de 160 mil trabalhadores teve até hoje 100 % prejuízo financeiro e teme em fechar as portas de vez

Abrasel no Amazonas estima que empresas demitam mais pessoas durante esta fase da Pandemia e fechem em definitivo
Representantes da Abrasel em reunião com o governador Wilson Lima - Foto: Divulgação

Manaus - A Abrasel no Amazonas pede urgência na aceleração da vacinação na população do estado e vem tentando uma flexibilização maior por meio de reuniões realizadas com o governo e até o momento houve a liberação do delivery e drive-thru, mas muitos empreendimentos não tiveram como se adaptar a esta realidade, só apenas 50% deles estão atendendo desta forma e mesmo assim não conseguem manter os custos em dias. Na tentativa de salvar os empregos, empresários deram férias coletivas em janeiro de 2021, aos seus funcionários, que já retornaram em fevereiro e ainda encontram o cenário de um salão paralisado, sem ação e entrada de rendimentos. Por isso ainda continuam acontecendo as demissões em massa por não terem como honrar com seus compromissos.

Ao longo desta pandemia o setor de alimentação fora do lar vem sofrendo muito com os decretos que surgiram, proprietários de restaurantes, bares e similares estão aguardando a liberação da coleta balcão para que se tenha o mínimo de faturamento, pois temem o fechamento de seus negócios. Desde março até dezembro de 2020 cerca de 40% das empresas fecharam suas portas e 30% dos colaboradores foram demitidos até o momento, antes o setor empregava cerca de 160 mil pessoas direta e indiretamente.

De acordo com o presidente da Abrasel, Fábio Cunha, “Muitos estão aguardando a abertura presencial. Se o decreto continuar sendo feito sem nenhuma perspectiva ao retorno deste atendimento, mais empregos serão perdidos e empresas fecharão suas portas. Precisamos de uma data de abertura urgente para que possamos nos planejar e continuar com as empresas abertas e assim com os empregos de vários trabalhadores que sustentam suas famílias. Sabemos que não será uma abertura total e deverá ter restrições, mas, temos que nos adaptar ao “novo normal” e estamos dispostos a isso.”, afirma Cunha.

Contudo, resultado das dívidas acumuladas desde o início da pandemia como empréstimos, aluguel do ponto, fornecedores, prejuízo financeiro de 100% e em muitos casos dificultam cada vez mais para que os empresários consigam manter o colaborador, fornecedores e terceirizados. Neste mês de fevereiro donos de restaurantes, bares e similares vão fechar o mês, como de costume, mas sem conseguir manter seus custos, portanto acabarão quebrando, fechando definitivamente seus empreendimentos.

 

Com informações da assessoria de imprensa